Da inovação à inovação tecnológica RESENHA
Segundo alguns pensadores, Inovação é encontrar novas formas de fazer as coisas buscando vantagens estratégicas.
O pioneiro nas tentativas de formulação de modelos explicativos para a Inovação foi Francis Bacon, em meados de 1605, conhecida como a formulação linear. A partir daí, vários estudiosos contribuíram para os avanços nesta área, porém não foi estabelecido um conceito de inovação que se estanque.
São cinco as gerações de modelos que classificam a Inovação como processo, porém esta evolução de modelos se refere à predominância e trajetória, desconsiderando o desenvolvimento tecnológico e sociocultural que variam constantemente.
O período linear de inovação é composto por duas gerações e diz respeito aos primeiros modelos que consistiam numa sequência de fases. Na primeira geração o mercado era visto apenas como receptor de inovação e os modelos eram Technology-push. Já na segunda geração, Market-pull, o estímulo para inovar surge do mercado, que dá as ideias para que as empresas e centros de pesquisa procurem concretizar. Desta forma, surge a seguinte dúvida: se é a pressão do mercado ou as empresas e laboratórios que propõem as novas tecnologias.
Além do período linear, há também o período contemporâneo ou sistêmico, cujo primeiro modelo é o de encaixe. Tal modelo se sustenta numa interação permanente das várias fases da inovação, desde o surgimento da ideia até sua inserção no mercado. Críticos da visão linear, como Freeman e Mowery, foram importantes contribuintes.
A próxima geração, cujo modelo é conhecido como integrado, aprofunda a integração do modelo de encaixe, apresentando uma visão mais ampla da inovação, através do conceito de sistema de inovação. É importante salientar nesta geração o chain-linked model, que integra dois tipos de interações, um interior à empresa e outro a partir das relações desta empresa com o sistema científico e tecnológico do seu meio. Nesta quarta geração enquadram-se os