da africa ao Brasil
Relatório de aula prática apresentado ao curso de Leitura e Produção de Texto do Centro Universitário São Camilo, orientado pela Profa. Yerecê Regina Medeiros Simões, como requisito parcial para obtenção de nota.
Da África ao Brasil
Todo reino dividido contra si mesmo
Não subsisti
A África gerou filhos guerreiros A África heroína que nunca desiste.
Mas guerrear contra irmãos
É ser reino dividido
Em um ódio que não se sabe por quê
As tribos têm insistido.
Os Iorubas lutam junto ao seu rei
Contra uma tribo rival
Jovens dispostos a morrer
Por um ódio que nem sabem qual.
Decide morrer por sua própria mão
O rei Ioruba, vencido.
Sem poder dizer adeus
O seu filho como escravo è vencido.
Amontoados em um tumbeiro
O navio como um leito de morte
Onde homens e mulheres gemem
E sofrem a sua própria sorte.
O chicote do carrasco
Na carne do escravo tange
Sem se compadecer daquele
De quem derrama o sangue.
O mar engole os corpos
Daqueles que morrem em dores
Tornando-se silencioso, cúmplice
De todos os horrores.
Chegando a nova terra
Feridos, humilhados e sangrando
Marcados e ferro e fogo
Com seu sangue aquela solo manchado.
Para tirar de nós nossa terra Castigos, grilhões, mais feridas
Trouxemos para o Brasil em nosso peito
A nossa terra querida.
Agora não mais africanos
Em uma terra hostil
Todos empenhados na mesma luta
Por nossa pátria, Brasil. Todo reino dividido contar si mesma, não subsistirá. A mãe África gerou filhos que guerreavam uns contra os outros. Os vencidos eram vendidos como escravo. Assim aconteceu com Ajahi e muito outros homens e mulheres. Arrancados de sua pátria, arrastados como animais. Tirados de suas mães e esposas sem ao menos poderem se despedir. Levados acorrentados para porões de navios, amontoados morriam e eram jogados ao mar. Esquecidos por seus algozes como se não fosse ninguém. Poucos eram os que conseguiam chegar ao seu destino, o Brasil. Eram vendidos como