Africa no Brasil

ÁFRICA NO BRASIL: OS POVOS BANTU

Angola foi o maior porto negreiro da África Centro Ocidental que juntamente aos portos de Mpinda e Benguela forneceram a maioria dos africanos escravizados do Brasil desde o século XVI até a extinção do tráfico em 1850.
A palavra bantu refere-se a um complexo cultural, pois os povos da região sul da floresta tropical partilhavam traços lingüísticos e culturais, (–ntu= ser humano/ muntu= homem/ bantu= povo).
Os povos bantu contribuíram sobremaneira para as características marcantes da cultura afro brasileira, deixaram sua marca na dança, nas comidas e na religião.
Também foram os maiores resistentes à escravidão.
O quilombo foi inspirado no Kilombo bantu campo de iniciação de guerreiros, mas também uma intituição militar multiétnica que unia vários povos de língua bantu, tendo como objetivo resistir a invasão portuguesa e a escravização.
No século XVII a Rainha Nzinga se destacou por usar diversas estratégias contra os portugueses, por diplomacia ou por guerra, era rainha dos reinos angolanos Ndondo e Matamba.
Na mesma época viveu em Pernambuco, Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo que existiu no Brasil.
O tráfico desestruturou as sociedades africanas abalando o poder político dos reinos e criando ou fomentando inimizades entre povos de diferentes linhagens ou do mesmo povo, assim as guerras produziam escravos que eram comercializados como mercadorias aos portugueses.
O reino do Kongo, do povo Bakongo antes forte e poderoso acabou por sucumbir as ambições dos traficantes, primeiramente receberam bem os portugueses e foram o primeiro reino ao sul se converterem ao cristianismo, no entanto após diversas disputas pelo controle do reino, e por escravos, perceberam tarde de mais que a única intenção de Portugal era capturar escravos até mesmo os da família real africana. Tentaram resistir mas a decadência foi inevitável no século XVIII.

AFRICANOS TRAZIDOS PARA O BRASIL

Os primeiros escravos africanos vieram