Brasil e áfrica

Cotton-Four
O projecto Cotton-4 (denominação dada pela OMC) tem vindo a ganhar relevância nos últimos anos, sendo executado em quatro países africanos produtores de algodão da África Ocidental: Benin, Burkina Faso, Chade e Mali.
Este projecto deu início em 2009, em Mali, sendo apenas no seu segundo ano que se juntaram os restantes três países.
Ao longo da última década, os Cotton 4 têm vindo a tentar reduzir os subsídios que recebem dos Estados Unidos da América, pois levam a um excesso de oferta e, posteriormente, a um preço de mercado baixo para o algodão.
Há cada vez mais queixas por parte dos agricultores dos Cotton-4. que têm vindo a ser cada vez mais prejudicados, até por acções da OMC, cujas negociações para a ronda de Doha não foram feitas de forma a reduzir a pobreza, procurando então dar uma vida sustentável aos agricultores de algodão; ou seja, apesar de a ronda de Doha, que é uma ronda de negociações da OMC, ser realizada com o intuito de eliminar e reduzir barreiras comerciais no mundo, procurando um mercado de concorrência perfeita para os maiores países em desenvolvimento (G20), o tema dos subsídios agrícolas continuam a ser a razão principal para a existência de controvérsia no decorrer nas negociações multilaterais.
Foi em 2002 que o Brasil expressou o aumento das suas preocupações relativamente aos subsídios norte-americanos. Mais tarde, através de um estudo, chegou-se à conclusão de que os preços de algodão teriam subido no período de 1998-2007 se os Estados Unidos da América tivessem cortado os subsídios que vieram a ser considerados ilegais por um painel de disputa na OMC, após as queixas provenientes do Brasil; como também o valor da exportação brasileira teria um aumento entre os 12% e 14%.
Cotton-4 e Brasil
O projecto do Cotton-4 propôs a prestação de assistência técnica agrícola pelo Brasil, tendo em conta a semalhança existente entre o solo e as condições climáticas.
Objectivos:
* Aumentar o desenvolvimento da indústria de