código ética 1975
O código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico delineia parâmetros para o exercício profissional define direitos e deveres do assistente social, buscando a legitimação social da profissão e garantia da qualidade dos serviços prestados. Expressa a renovação e o amadurecimento teórico-politico do serviço social e evidenciam seus princípios o compromisso ético-politico assumido pela categoria.
Contexto histórico no Brasil:
Presidente – Ernesto Geisel (1974 a 1979);
Ditadura militar;
Segundo plano nacional de desenvolvimento (PND);
Crise econômica;
Nova constituinte.
Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social passa a olhar para o a classe subalterna da sociedade estabelece um vínculo com as ciências sociais. O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.
Contexto histórico do Serviço Social:
O serviço social passa a ser uma profissão liberal de natureza técnico-cientifico não mais relacionado com compromisso religioso. Existe a partir de então uma cidadania profissional que faz uso de deveres cívicos e respeito ao pluralismo profissional e social, ou seja, o profissional pode ter diferentes credos e princípios filosóficos além de respeitar a população atendida com relação as suas posições filosóficas, politicas e religiosas, prestando-lhes os serviços que lhes são devidos. “Passa a ver a pessoa humana como centro, objeto e fim da vida social”. (CFAS-1975).