Código de justiniano
Flávio Pedro Sabácio Justiniano era conhecido como Justiniano, o Grande, foi imperador bizantino desde 1 de agosto de 527 até a sua morte. Ele nasceu em tauresium, na Macedônia. Após o falecimento do seu tio Justino I, foi nomeado cônsul. Recebeu o título de César em 525 e, em 527, é proclamado imperador.
Seis meses após assumir o império, Justiniano inicia sua carreira de legislador. O novo código foi promulgado em abril de 529. O "Código Justiniano, Deo Auctore" era um sistema de leis que dava poder ilimitado ao imperador, com a força das armas e das leis. Era um imperador ambicioso, pois pretendia resgatar o momento de maior esplendor de Roma, ao implementar um projeto de expansão e unificação territorial. A grande ambição de Justiniano era o restabelecimento do Império Romano como um só. Para tanto, Justiniano dedicou-se bastante às campanhas de recuperação de território do Império. O seu governo era um sistema de leis básico que afirmava o poder ilimitado do imperador e, ao mesmo tempo, garantia a submissão dos escravos e colonos a seus senhores. O regime político do império pode ser caracterizado como autocrático e burocrático. Autocrático, porque o imperador controlava todo o sistema político e religioso. Burocrático, porque uma vasta camada de funcionários públicos, dependentes e obedientes ao imperador, vigiava e controlava todos os aspectos da vida dos habitantes do império. Justiniano também se destacou como construtor: fortificações em torno de todas as fronteiras, estradas, pontes, templos e edifícios públicos foram algumas de suas obras. A cobrança de altos impostos, marcou seu governo, fortalecendo bastante a desigualdade entre pobres e ricos, tão marcante no período em que governou. A desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres se aprofundou, tornando-se um problema constante para o soberano. Justiniano tinha grande interesse pelas questões teológicas. Seu objetivo maior era unir o Oriente com o Ocidente