Células tronco
As células-tronco, também conhecidas como células-mãe ou células estaminais, são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico. Nesse último local, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.
Na Inglaterra, houve sucesso no tratamento de uma doença com células-tronco da placenta, segundo o The Daily Telegraph de 18 de setembro. O paciente, uma criança de 3 anos, nasceu com granulomatose crônica, um mal congênito do sangue que provoca doenças graves, como inflamação intestinal e pneumonia, e reduz a esperança de vida para 20 anos. A solução óbvia era um transplante de medula óssea, mas Tom, primeiro filho de seus pais, não tinha doadores compatíveis (deveria ser um irmão). Como a mãe é portadora do mesmo distúrbio, havia o risco de que os filhos seguintes apresentassem o mesmo problema. Mas com Hannah foi diferente: ela nasceu em novembro do ano passado e era sadia, além de geneticamente compatível. Mas ela não poderia doar a medula para o irmão até que se passassem alguns anos.
CÉLULAS TRONCO E RELIGIÃO células tronco podem ser retiradas de duas formas, adultas ou embrionárias, esta última a causa da discórdia entre Igreja e Ciência. As adultas podem ser retiradas do sangue, do fígado, da medula óssea, da placenta, cordão umbilical entre outros. Mas as embrionárias são retiradas do embrião humano e são consideradas pluripotentes, ou seja, podem produzir todos os tipos de célula do embrião. A Igreja Católica, principal instituição