Câncer gástrico
O paciente típico com câncer gástrico tem entre 40 e 70 anos de idade, porém o câncer gástrico pode desenvolver em indivíduos com menos de 40 anos. Sendo no sexo masculino os que apresentam maior incidência. A incidência de câncer gástrico é muito maior no Japão, que instituiu programas de triagem em massa para o seu diagnóstico precoce. A dieta parece constituir um fator significativo: uma dieta rica em alimento defumados, salgados ou em conserva e pobre em frutas e vegetais pode aumentar o risco de câncer gástrico outros fatores relacionados com a incidência de câncer gástrico incluem inflamação crônica do estômago, infecção por H. pilori, anemia perniciosa, tabagismo, acloridria, úlceras gástricas, gastrectomia total prévia (mais de 20 anos atrás) e genética. Em geral, o prognóstico é pouco favorável. O diagnóstico é habitualmente estabelecido em uma fase avançada, visto que os pacientes são, em sua maioria, assintomáticos durante os estágios iniciais da doença. A maioria dos casos de câncer gástrico só é descoberta após a ocorrência de invasão local ou presença de metástases (Lim,Yum,Kim ET AL.,2006).
Fisiopatologia
Em sua maioria são adenocarcinomas, podem ocorrer em qualquer parte do estômago. O tumor infiltra na mucosa circundante, penetrando na parede do estômago e nos órgãos e estruturas adjacentes. O fígado, o pâncreas, o esôfago e o duodeno frequentemente estão acometidos por ocasião do diagnóstico. A metástase através da linfa para a cavidade peritoneal ocorre tardiamente na doença.
Manifestações Clínicas
Os sintomas de doença precoce, como dor aliviada por antiácidos, assemelham-se aos das úlceras benignas e raramente são definitivos, visto que os tumores gástricos começam, em sua maioria, na curvatura menos do estômago, onde provocam pouco distúrbio da função gástrica. Os sintomas de doença progressiva consistem em dispepsia (indigestão), saciedade precoce, perda de peso, dor abdominal logo acima do umbigo, perda ou diminuição