Câncer de Próstata
Médico Residente
R2 Urologia
HUSM
• Tumor maligno, não cutâneo, mais comum nos homens >50a;
• 30% dos casos novos de neoplasia em 2012;
• Incidência crescente – Rastreamento com PSA e envelhecimento da população;
• Mortalidade crescente em países em desenvolvimento e decrescente em países desenvolvidos; • Risco de diagnóstico de 17% e óbito 4% durante a vida.
• Comportamento não uniforme, com variáveis de influência: diferenciação (Gleason), estadiamento, resposta hormonal;
• Evolução lenta – tempo de duplicação de 2 a 4 anos;
• Disseminação linfática (linfonodos pélvicos) e hematogênica
(principalmente ossos);
• Mortalidade câncer-específica em 8 anos tem relação direta com Gleason.
• Idade;
• Afro descendentes;
• História familiar;
• Alterações genéticas;
• Outros: modelo de vida ocidental, obesidade, sedentarismo, entre outros com menor associação (pouca evidência para fatores modificáveis).
• Controvérsias;
• Queda da mortalidade câncer-específicas em alguns países com rastreamento, porém sem estudos conclusivos; • Aumento, em pacientes com tumores de comportamento indolente, da exposição a terapias radicais; • Pergunta: rastrear ou não?
• Desafio: se rastrear, quais pacientes tratar?
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American Urological Association (AUA) maio/2013:
<40 anos: sem screening;
40-54 anos: sem screening de rotina;
55-69 anos: decisão conjunta com o paciente, fazer screening se fatores de risco (negros e história familiar);
• >70 anos e/ou expectativa de vida menor que 10 a 15 anos: sem screening;
• European Association of Urology:
• PSA aos 40-49 anos: <1- descontinuar screening, >1 com fatores de risco – manter screening anual, >1 sem fatores de risco – manter screening com frequência menor;
• >75 anos ou expectativa de vida menor de 10 anos: descontinuar screening.
• Sociedade Brasileira de Urologia 2013:
• Início rastreamento (PSA + TR): sem FR a partir de 50 anos - com FR a partir de 45 anos – seguimento anual; • 2/2 anos para pctes sem