Igarapes
São cinco as bacias hidrográficas de Manaus: São Raimundo, Tarumã, Puraquequara, Lago do Aleixo e Educandos. Elas são compostas pelos igarapés principais e centenas de afluentes.
A bacia do São Raimundo, por exemplo, é a que possui o maior curso d'água em extensão, e é formada pelo igarapé do Mindu (com 22 quilômetros, nascendo na Zona Norte da cidade, mais precisamente na Reserva Duque, atravessando a Zona Leste, e vindo desaguar no Igarapé do São Jorge), além dos igarapés dos Franceses, Bindá e Franco, onde se encontram algumas das áreas críticas de alagamento da cidade.
A Bacia do Tarumã, formada pelos igarapés do Gigante, Tabatinga e o próprio Tarumã, é a mais preservada por ter a maior parte localizada na zona de expansão urbana (que ainda registra um pequeno adensamento populacional). A Bacia do Puraquequara, que é composta do Rio Puraquequara e seus afluentes, também tem grande parte de sua extensão localizada na área de expansão urbana da cidade.
A Bacia do Lago do Aleixo também não tem registra grande adensamento. Por fim, a do Educandos, onde estão situados o Igarapé do Quarenta e seus afluentes, alguns dos quais já canalizados pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim).
Causas e consequências
São vários os elementos que os homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais.
Em muitas cidades, o sistema sanitário é precário (falta adequada de planejamento urbano) e o esgoto doméstico é jogado diretamente nos rios sem receber o devido tratamento. Este esgoto é um dos principais causadores da morte de peixes nos rios. Este tipo de poluição também causa o mau cheiro e o desenvolvimento de microrganismos nos rios, facilitando a proliferação de doenças em casos de enchentes.
Os produtos químicos que muitas indústrias despejam na rede de esgoto e nos rios também provocam a morte de peixes e de outros tipos de vida que costumam habitar as águas dos rios. Embora esta prática seja