Câncer de próstata
FACULDADE DE FARMÁCIA
CIÊNCIAS FARMACOLÓGICAS E TOXICOLÓGICAS III
BIANCA SCHMIDT, BRUNA DRAGO, GIOVANNA TREVISAN
Abiraterone Acetate: targeting persistent androgen dependence in castration-resistant prostate cancer
NOVEMBRO DE 2013
MECANISMO DE AÇÃO
In vivo, o acetato de abiraterona é convertido em abiraterona, um inibidor seletivo da enzima 17alfa-hidroxilase/C17,20-liase (CYP17).
Esta enzima é expressa nos tecidos testicular, suprarrenal e do tumor prostático e é necessária para a biossíntese de androgênios nestes tecidos. Ela catalisa a conversão de pregnenolona e progesterona em precursores da testosterona,
DHEA e androstenediona, respectivamente, pela 17 alfa-hidroxilação e clivagem da ligação C17,20. A inibição da CYP17 também resulta em um aumento da produção de mineralocorticoides pelas suprarrenais.
O carcinoma prostático sensível aos androgênios responde ao tratamento que diminui os níveis de androgênios. Os tratamentos de privação de androgênios, tais como utilização de agonistas de LHRH ou orquiectomia, diminuem a produção de androgênio nos testículos, mas não afetam a produção de androgênios pelas suprarrenais ou no tumor. O tratamento com acetato de abiraterona diminui a testosterona sérica para níveis não detectáveis quando administrado com agonistas de LHRH (ou orquiectomia).
MECANISMO DE AÇÃO
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
ABSORÇÃO
Depois da administração oral do acetato de abiraterona em jejum, o tempo para alcançar a concentração plasmática máxima da abiraterona é de aproximadamente 2 horas.
A administração do acetato de abiraterona com alimento, comparada com a administração em jejum, resulta em aumento da concentração plasmática de abiraterona.
METABOLISMO
Após a administração oral, o acetato de abiraterona é hidrolisado para abiraterona, a qual sofre metabolismo incluindo sulfatação, hidroxilação e oxidação, primariamente no