A emergência do lazer
Considerava-se na Grécia antiga que o trabalho cotidiano e as suas mazelas atrapalhavam a vivência de valores que os Gregos tanto valorizavam como a verdade a bondade e a beleza, então com o trabalho não teriam tempo para se dedicar a contemplação.
Skholé era o principio de vida onde o tempo livre não era visto como desocupação, mais como uma oportunidade de crescer espiritualmente. Mais enquanto a elite se dedicava ao desenvolvimento espiritual, aos escravos eram encaminhado o “trabalho sujo”. Diziam que somente o homem livre poderia se dedicar ao tempo livre, pois só eles eram livres.
Somente o homem livre poderia se desenvolver, os escravos não se desenvolviam porque não tinham tempo livre, e essa era a vontade dos gregos. Ao contrario dos gregos, no conceito atual se tem uma supervalorização do trabalho substituindo a vida contemplativa, o crescimento espiritual passa a ser substituído pelo consumo sem controle, onde o luxo passa a ser status e distinção.
Em Roma o lazer passa a ser compreendido não como uma contemplação, mas sim um tempo de se recuperar para voltar ao trabalho. A diversão popular já não era mais restrita ás elites, sendo considerado vulgares pela mesma.
Era inaugurada a política de “pão e circo” para poder controlar e dominar as classes, e assim manter a ordem. O controle social e a manutenção da ordem relacionando com o mundo de hoje, se antes tinham o coliseu, hoje temos os estágios de futebol e a mídia que nos entretém e fica restrito ás elites a contemplação onde ela tem acesso aos bens culturais produzidos.
Na idade média o ócio era um tempo onde o indivíduo contempla a Deus e tinham a concepção das coisas do espirito. O ócio passa a ser um tempo pecaminoso, uma ideia negativa dada pelo cristãos. Acreditavam que não se deveria ter um tempo pra pensar e refletir, pois com a cabeça “vazia” começariam a pensar em “coisas erradas”.
A ética protestante contrapondo a ética cristã estabelece