custos em hospitalidades
O artigo relaciona duas perspectivas diferentes sobre o assunto de contabilidade custos em hospitais. Enquanto o corpo clínico composto principalmente pelos médicos, diz que saúde não tem preço, o corpo administrativo afirma, mas tem custos.
Devido às diversas especializações na área de saúde, surge no âmbito hospitalar a possibilidade de conflitos nos processos decisórios envolvendo as destinações orçamentárias e financeiras. Este conflito ocorre entre a lógica profissional, representada pelo corpo clínico e a lógica tecnocrática representada pelo pessoal administrativo.
Desde o triunfo da medicina científica a lógica profissional que domina a regulação dos sistemas de saúde, uma vez que detêm dos conhecimentos e técnicas de cura. Onde o corpo clínico busca incorporar os avanços científicos e técnicos na área da medicina, com o objetivo de aumentar a oferta de serviços, desvinculando o financiamento e manutenção necessários para a manutenção desta tecnologia. Fora isso, os serviços de saúde são diferenciados, devido ao cliente, que no caso é o paciente que deseja se ver livre da doença, não detêm poder de negociação, já que não está em condições de discutir o caminho terapêutico, ou seja o serviço demandado, muito menos o custo.
Desde a década de 60, esse quadro vem mudando, uma vez que a perspectiva dos problemas de saúde passou a considerar também os ambientes e hábitos da população, passando a fortalecer a lógica política, consequentemente a lógica tecnocrática. Na época, devido a elevação dos custos a preocupação não era mais o aumento da oferta, e sim manter um equilíbrio entre qualidade de serviços e custos, que envolve a racionalidade e controle das despesas, fortalecendo também a lógica tecnocrática.
Buscando entender as percepções diferentes do corpo clínico e administrativo acerca dos custos hospitalares. É elaborado um questionário de 15 perguntas, no formato concordo e não concordo, envolvendo o assunto.
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