Custo x Eficiência do Legislativo

CUSTO x EFICIÊNCIA DO LEGISLATIVO

Nos dias de hoje, não diferentes de épocas passadas, um dos grandes e polêmicos assuntos que se aborda nos principais veículos de comunicação, é o que se refere às políticas econômicas. Aliás este é um assunto de extrema importância, em todas as camadas da sociedade, pois um bom planejamento econômico deveria estar presente desde o âmbito familiar mais simples, até as mais altas camadas de governo, no entanto, não é o que percebemos em nosso pais, dentro das esferas governamentais. Na publicação de 12 de março de 2012 (O Globo) lemos a seguinte manchete “Senadores multiplicam cargos e despesas crescem 157%. Só com alimentação, gasto saltou de R$ 7 milhões para R$ 19 milhões”. Segundo esta notícia, senadores que por lei, tem direito a 12 assessores, chegam a ter 67 como o Senador Ivo Cassol, seguido por Clóvis Fecury com 56 e Fernando Collor 54 cargos comissionados.
Já no setor municipal, foi aprovada em 2009, pelo Congresso Nacional, uma emenda constitucional que aumentará em cerca 6,2 mil, o número de vereadores no Brasil, um aumento de aproximadamente 12%, já para as próximas eleições, com posse em 2013.
O mais estranho é que, não obstante, o crescimento acelerado do número de servidores e comissionados, a administração pública continua se mostrando ineficiente.
O crescente aumento na folha de pagamento, em todas as esferas públicas, o financiamento de novos gastos públicos em bens e serviços, os gastos com juros sobre dívidas contraídas em períodos anteriores e a política monetária e cambial, são fatores que ajudam a engordar a dívida pública, que só no setor federal aumentou de 44,3 % do PIB em 1999 para 64,4% em 2010.
Esses números prejudicam os investimentos em áreas importantíssimas, como saúde e educação. Que são áreas visivelmente degradadas ao longo dos anos.
Hoje em dia, o setor educação é considerado um dos mais importantes, para o desenvolvimento de uma nação, no entanto percebemos uma defasagem