Custo padrao
1.1. Introdução
A maioria das pessoas tem o habito de elaborar uma estimativa dos custos (orçamento) que ocorrerão em um determinado mês, para que posteriormente possam fazer uma comparação com os custos efetivamente incorridos. Os indivíduos e/ou famílias precisam controlar seus gastos com alimentação, moradia, transporte, energia elétrica, tributos, gas, telefonia, etc.; caso contrario, perderão o controle das suas finanças. Neste contexto, pode-se afirmar que o orçamento pessoal/familiar seria uma espécie de Custo-Padrão, ou seja, um padrão de avaliação de desempenho (financeiro, neste caso). A Engenharia de Produção das empresas também precisa utilizar algum método de custeio padrão, a fim de que possa descobrir, por exemplo, se esta utilizando um volume maior de materiais do que deveria, se pagou um preço adequado por estes materiais, se o volume de estragos e perdas esta alem do esperado, se a produtividade da mão-de-obra esta aumentando ou diminuindo, etc.
Os tipos de Custo-Padrão são os seguintes [NEV08]:
Ideal: e um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da manutenção preventiva. O Custo-Padrão Ideal e determinado por meio de estudos teóricos e seria uma meta de longo prazo da empresa. Estimado: e o custo previsto com base na serie histórica de custos da empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na produção).
Corrente: situa-se entre o Ideal e o Estimado. O Custo-Padrão Corrente diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o proximo período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação ao Custo-Padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. E um valor que a