CURSO SERVICO SOCIAL moradias
O processo de favelização na cidade de São Paulo com início na década de 1940, tendo se acelerado nas décadas seguintes em função, sobretudo, do enorme fluxo de migrantes vindos de outras regiões do Brasil em busca de trabalho e melhores condições de vida. Atualmente, a cidade de São Paulo concentra a maior quantia de favelas do Brasil , bem como a segunda maior população favelada do país, em números absolutos (a primeira é a cidade do Rio de Janeiro).
As favelas constituem um dos mais graves problemas sociais da cidade de São Paulo, pois expõem parcela considerável de sua população a péssimas condições de habitação, seja do ponto-de-vista da ausência de serviços de infraestrutura, seja pelas condições de segurança dos imóveis (frequentemente em risco de desmoronamento, inundação, incêndio, etc.), onde o risco doenças é iminente. Expondo os moradores ao risco de contrair diversas moléstias (além dos riscos advindos, em alguns casos, da poluição por resíduos industriais e contaminação por material radioativo).
Considerando o entorno dessas submoradias, a precariedade também se manifesta na escassez da oferta de serviços públicos, com falta de equipamentos de saúde, educação, cultura, lazer e transportes. Esses fatores contribuem muito para que mais favelas apareçam gerando assim uma questão social, onde ainda não há um controle e nem politicas públicas para que essa questão seja minimizada. A população das submoradias são mais vulneráveis a diversas formas de violência e desrespeito ao princípio da dignidade e da igualdade humana. Não raramente, as favelas paulistanas concentram elevadas taxas de homicídio e diversos outros crimes, além de atividades relacionadas com o tráfico de drogas. Todos esses fatores contribuem para que essa parcela da população fique as margens da sociedade, causando assim outro fator no problema social que é a exclusão e a discriminação.
Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo em