Currículo e diversidade cultural em debate
RESENHA
REFERÊNCIA: HAGE, Salomão Mufarrej. Amazônia: Territorialidades e implicações para a garantia de direitos das crianças e adolescentes paraenses. Por uma Educação do Campo na Amazônia: currículo e diversidade cultural em debate. (manuscrito) s.d.
O texto de HAGE fala sobre a relação entre o território amazônida e o direito das crianças e adolescentes que nele vivem. Nos parágrafos 1 e 2 o autor descreve a cultura de crianças, os modos como brincadeiras e necessidade de sobrevivência se relacionam. O parágrafo 3 relata a vida cotidiana de crianças. Porém, do meu ponto de vista, o autor também poderia citar algum aprendizado que essas crianças ganham com a família. Dos parágrafos 4 a 7, outra situação é narrada, a vida infeliz de crianças e adolescentes presos ao trabalho infantil, à prostituição, entre outros males que, aliás, não escolhem raça ou moradia, por exemplo, e destroem os sonhos destes pequeninos. A heterogeneidade ambiental, a produtiva e a sociocultural fazem da Amazônia uma região que é foco de pessoas ambiciosas que destroem aceleradamente essa rica floresta. Há também as famílias que vivem na Amazônia e ensinam suas crianças a reproduzir os modos tradicionais de vida, porém esse aprendizado mantém as crianças ocupadas e sem a oportunidade de frequentar a escola. Brondízio (2006) apud HAGE, “em seus estudos sobre os sistemas produtivos de caboclos e colonos, nos ajuda a entender que os produtores de pequena escala na Amazônia compartilham de uma condição de invisibilidade econômica e social” (...). O autor foi bem sucedido ao mostrar esses dois lados de uma mesma cultura e também ao relatar as dificuldades das crianças que trabalham e estudam. “Pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo na Amazônia (GEPERUAZ) em 2006”, revelou dados sobre o número “de escolas da educação básica no meio rural” e fez a observação de que “as políticas educacionais são