cultura e praticas escolares

CULTURA E PRÁTICAS ESCOLARES: FORMAS DO ENSINAR E DO
APRENDER DE VELHOS MESTRES NO SERTÃO MINEIRO (1937-44).
Maria Zeneide Carneiro M. de Almeida,Dra.
PUC-Goiás/PPGE/EDU;
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RESUMO
Esse estudo apresenta discussões sobre o resultado parcial do trabalho realizado sobre a memória de velhos mestres-escolas do sertão mineiro; o objeto de estudo trata da memória reconstruída sobre a cultura escolar e o processo de escolarização no Estado de
Minas Gerais; tem como foco as práticas escolares de antigos mestres sertanejos, representativos dos seus tempos e lugares. E, portanto, do patrimônio educativo da região, o Grande Sertão cantado pelo escritor Guimarães Rosa. Tem como espaço privilegiado os cenários, paisagens e personagens do O recorte temporal do estudo refere-se ao período de 1924-1944. No caso desse ensaio, a ênfase recai sobre os anos de 1937-44 para contemplar as especificidades tanto da experiência relatada como as conformações de espaço e abrangência presente texto. Os procedimentos teóricometodológicos ancoram-se nos pressupostos e as contribuições dos estudiosos da
História Cultural e da História da Educação brasileira. Para a elaboração do corpus documental oral e escrito, a documentação escrita foi buscada em arquivos públicos, como Arquivo Público Mineiro – APM (BH), Arquivo Público Estadual de Minas
Gerais (SEE/BH), Arquivo Público Municipal de Paracatu (MG); constou também de pesquisa documental por meio da análise de documentos escritos (diários de classe, cadernetas de anotações de controle e prestações de contas da escola e do professor, registros de freqüências, da rotina e das práticas escolares, cartas de correspondência oficial e pessoal, cadernos escolares contendo lições e anotações) de arquivos particulares. A documentação oral foi desenvolvida principalmente através de instrumentos como: entrevistas abertas e semi-estruturada, diário de campo e filmagens.
Assim, os corpi escrito e oral