cultura e patrimonio
Para Souza Filho apud Rangel (2002):
A cultura, no amplo conceito antropológico, é o elemento identificador das sociedades humanas e engloba tanto a linguagem na qual o povo se comunica, conta suas histórias e faz seus poemas, como a forma como prepara seus alimentos, suas crenças, sua religião, o saber e o saber fazer as coisas, seu direito. Os instrumentos de trabalho, as armas e as técnicas agrícolas são resultados da cultura de um povo, tanto quanto suas lendas, adornos e canções.
A cultura, portanto, abrange tudo aquilo que é elaborado e produzido pelo homem dentro da sociedade através do tempo, usando a memória como instrumento de fortalecimento e firmação da identidade do grupo ou comunidade.
A memória cultural aparece como ponte que liga o homem a suas raízes e impede que sua identidade cultural perda seu sentido, ademais com a evolução industrial e econômica a memória cultural é a única arma capaz de impedir que a sociedade rompa totalmente com o passado e perda a fonte de suas tradições, valores e virtudes que constituem a identidade social e seus símbolos.
Através da memória somos capazes de reconhecer o que nos diferencia e nos aproxima uns dos outros. Segundo Wehling (2003), a memória tem finalidades:
A memória do grupo, sendo a marca ou sinal de sua cultura, possui algumas evidências bastante concretas. A primeira e mais penetrante dessas finalidades é a da própria identidade. A memória do grupo baseia-se essencialmente na afirmação de sua identidade.
Quando falamos em patrimônio somos levados a pensar em nossos bens materiais, esses bens que estão presentes em nossa vida são avaliados pelo seu valor econômico, afetivo ou