Resumo texto Arqueologia Patrimonio e Cultura Vitor Oliveira Jorge
Responsabilidade social do arqueólogo – como construir um patrimônio para a sociedade democrática?
Em todo o discorrer do capítulo em questão o autor aponta para as dificuldades encontradas pela arqueologia portuguesa para exercer seu trabalho social para com a sociedade atual, desde os desprovidos de qualquer conhecimento arqueológico, como também para com os menos leigos e até especialistas em outras áreas científicas; essa problemática é baseada em 3 questões chaves, sendo essas associadas respectivamente com a não participação do público para com o patrimônio cultural já que o mesmo sempre foi incentivado de cima para baixo no que se refere à escala social; devido a necessidade imediata por respostas, certezas e soluções o que se opõe ao estudo arqueológico sempre cheio de dúvidas e incertezas, e pôr fim a incompatibilidade de ideias durante a pesquisa já que como cita o autor um historiador enquanto se preocupa em reconstituir um artefato o arqueólogo em outro ponto se preocupa com suas interpretações, se alertando já que essa realidade presente pode variar conforme mais estudada, sendo assim o mesmo tem medo de “iludir” o público ao fazer observações e teorias equivocadas perante o artefato em si, enquanto para o historiador essa questão é mais simplória, já que ao contrário do arqueólogo não fazem continuidade da análise com o tempo. Sabendo que muitos não compreendem a complexidade do trabalho do arqueólogo a massa em geral não entende a necessidade de ser um estudo demorado, mas não são somente eles, ocorre em outras esferas sociais e até econômicas como no caso da arqueologia pública, onde o arqueólogo é visto por outras ciências como pela engenharia e arquitetura como um empecilho para a concretização de obras públicas, sendo assim desvinculados da responsabilidade para com as decisões tomadas com o território em obras públicas, como também é dificultado