Cultura e Identidade dos Surdos
Professora: Maria José
Turma: 41061
Alunos: Alcione da Fonte Ravaioli
Richane Teles Gonçalves
Rodrigo do Nascimento Barbosa
Rio de Janeiro
2013
Identidade e Cultura dos Surdos.
“A surdez é uma grande invenção. Não estou me referindo aqui à surdez como materialidade inscrita em um corpo, mas à surdez como construção de um olhar sobre aquele que não ouve. Para além da materialidade do corpo, construímos culturalmente a surdez dentro de distintas narrativas associadas e produzidas no interior de campos discursivos distintos.” (LOPES, 2007. p. 7).
O surdo descreve, muitas vezes, a cultura surda como algo protegido por fronteiras muito bem delimitadas, não enquadrando dentro deste conceito outros posicionamentos identitários que podem estar combinados com a materialidade da surdez. Percebe-se que entre o branco e o negro, o pobre e o rico e, principalmente, entre o surdo e o ouvinte, existe uma infinidade de pessoas e identidades, ora mais próximas de um extremo, ora mais próximas de outro. Mas quais são as ideias sobre o conceito de cultura e identidade que estão sendo empregadas nesses grupos (surdo e ouvinte) e como, de fato, este conceito (e estes espaços) são tensionados por discursos e outros termos; onde encontraremos os sujeitos surdos, ou não, dentro dessa prática de conceituação. Para os surdos em geral, o uso da Libras – Língua Brasileira de Sinais – também os afasta da obrigatoriedade de construir uma fala oralizada ou de utilizar a Língua Portuguesa como comunicação principal, o que é muito desgastante para quem não ouve. Substituir o Português pela Libras, é facilitar o aprendizado e a compreensão do individuo surdo, visto que se darão de forma visual abandonando a forma mentalizada de “decoreba” de fonemas, silabas e palavras que o surdo não tem na memória auditiva como o ouvinte. A Libras hoje é uma língua que precisa ser construída diariamente por seus usuários que