Distribuição
Foi cientista Linus C. Pauling quem apresentou a teoria até o momento mais aceita para distribuição eletrônica.
Sobre Pauling, é sempre interessante citar que ele foi duas vezes laureado com o Prêmio Nobel. O de química em 1954, por suas descobertas sobre as ligações atômicas, e o da paz em 1962, por sua militância contra as armas nucleares.
Para entender a proposta de Pauling, é preciso primeiro dar uma olhadinha no conceito de camadas eletrônicas, o princípio que rege a distribuição dos elétrons em torno do átomo em sete camadas, identificadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q.
À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados. As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O,P e Q constituem os 1°, 2°,3°,4°,5°,6° e 7° níveis de energia, respectivamente.
Por meio de métodos experimentais, concluiu-se que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é: Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s, p, d e f em ordem crescente de energia.
O número máximo de elétrons que cabe em cada subcamada, ou subnível de energia, também foi determinado experimentalmente: s- Sharp p- Principal d- Diffuse f- Fundamental
Acompanhe o exemplo de distribuição eletrônica:
A distribuição eletrônica para o átomo de Potássio (K) que tem Z = 19 seria obtida da seguinte forma:
Z= 19 indica que o Potássio no estado neutro, possui igual número de cargas positivas e negativas. Portanto, temos 19 elétrons a distribuir.A distribuição eletrônica segue o sentido das setas: Note que o último subnível preenchido comporta 2 elétrons mas é