A Oeste das Minas
A Oeste das Minas
Luís Augusto Bustamante Lourenço
Resenha Crítica apresentada como exigência curricular da disciplina de Planejamento Regional e Ambiental do curso de Arquitetura e Urbanismo, pelo aluno Gean C. F. Borges – 5115581 – sob orientação dos professores: Adailson Pinheiro e Susan Eghrari.
Uberaba – 2013
LOURENÇO, Luís Augusto Bustamante. A oeste das minas: escravos, índios e homens livres numa fronteira oitocentista, Triângulo Mineiro (1750-1861). Uberlândia: Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, 2005. p. 197 à 241.
O autor possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (1989) e doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2007). Médico pediatra da Universidade Federal de Uberlândia. Professor do ensino médio na área de Ciências Humanas, com ênfase em Geografia Política e História do Brasil. Autor de livros acadêmicos sobre história e geografia histórica do Triângulo Mineiro. (Currículo Lattes. Disponível em: ).
A obra faz uma análise do processo de urbanização na região do Triângulo Mineiro descrevendo o começo do viver urbano, que se originou pela fundação dos arraiais sertanejos, por iniciativa das oligarquias rurais, com a função de formar patrimônios religiosos, segundo Lourenço (2005, p. 197). Daí surgia um povoado denominado “bairro rural”, segundo Antônio Cândido (2001), que cumpria duas funções: “era o elo entre a comunidade e o Estado, por meio das instituições eclesiais, e ao mesmo tempo o núcleo no qual ela reforçava seus laços e reproduzia sua identidade” (LOURENÇO, 2005, p. 197).
O lugar tinha como centro uma capela, com um vigário como responsável, que passou a ceder parte do patrimônio ao redor da capela para população mais pobre em troca de uma quantia anual fixa. Nas terras cedidas erguiam-se moradias e até pequenos negócios, surgindo pequenos ofícios como: