Cultura e clima
A cultura organizacional foi definida por Schein (1985), como um conjunto de assunções implícitas partilhadas e tomadas como verdadeiras por um grupo, as quais determinam o modo como esse grupo percepciona, pensa e reage aos vários ambientais. A cultura pode ser concebida como um conjunto de valores e práticas definidos e desenvolvidos pela organização, com base nos quais é socialmente construído um sistema de crenças e normas e expectativas que moldam o pensamento e o comportamento dos indivíduos. As práticas assim desenvolvidas, sendo embora especificas de cada organização.
Nassar (2000), diz que cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças e tecnologias que mantém unidos os mais diferentes membros, de todos os escalões hierárquicos, perante as dificuldades, operações do quotidiano, metas e objectivos. Podemos afirmar ainda que é a cultura organizacional que produz junto aos mais diferentes públicos, diante da sociedade e mercados o conjunto de percepções, ícones, índices e símbolos que chamamos de imagem corporativa. A cultura organizacional não é algo pronto e acabado, mas está em constante transformação, de acordo com sua história, os seus actores e com a conjuntura.
A Cultura Organizacional exerce diferentes funções no seio dos grupos e das organizações. Ela tem uma função adaptativa e integradora, a cultura enquanto elemento vital para a sobrevivência do próprio grupo, tanto em termos de adaptação ao meio eterno como de integração do meio interno. No entanto, esta função adaptativa da cultura organizacional só é exercida enquanto as condições do meio envolvente se mantiverem estáveis. Quando, por alterações externas, os objectivos ou a própria missão da organização se alterarem, a cultura poderá mesmo Ter um efeito contraproducente, na medida em que a estabilidade e a continuidade por ela induzidas poderão dificultar o processo de readaptação às