Cultura, Tecnologia e Educação
A Modernidade e a Globalização foram fatores essenciais para o surgimento e construção de novas identidades, e de um novo sujeito. Identidades que foram fragmentadas e deslocadas, contribuindo com a mudança de conceitos culturais. Sujeito que através de sua subjetividade, ou seja, da relação de seu intimo com o mundo social e exterior, vai atravessar todas as barreiras colocadas por uma sociedade anterior totalmente estratificada. O ensino também foi transformado ao longo deste processo de modernização, sendo que as relações entre professor e aluno foram e ainda são constantemente modificadas. Estas modificações geraram a “desvalorização do professor”1 e o descrédito nas instituições de ensino público, que são na maioria das vezes ligadas a professores despreparados e consumidos pela carga de trabalho exaustiva, o que resulta em um ensino de má qualidade. Mas neste universo globalizado e hipermoderno a sociedade passa por um processo de “desinstitucionalização”e desorientação, o que faz com que instituições tradicionais como a escola, presas no objetivo de controlar e disciplinar o aluno, sejam cada vez mais criticadas como modelos ultrapassados de educar, que são totalmente homogeneizantes e padronizadores. Durval Muniz defende uma inversão das relações de ensino, que devem deixar seu esquema tradicional e se adequar as transformações sociais, e embora muitas opiniões se coloquem em desfavor dos recursos midiáticos como ferramentas de ensino, este autor propõe como forma de salvação desta instituição (que para ele forma e enquadra o aluno dentro de padrões tradicionalistas) um ensino que deforme e que busque a aprendizagem do aluno com o auxilio de todas as ferramentas disponíveis para este trabalho. Pois como é possível viver em uma sociedade totalmente midiática e tecnológica, e desconsiderar o uso destes recursos para o ensino-aprendizagem dos alunos? É necessário analisar o novo lugar