Cultura Portuguesa II
Disciplina: Introdução a Cultura Portuguesa II
Professor: Mário Bruno
Alunas: Monique Barbara e Silva e Patrícia Bastos
Avaliação final correspondente a disciplina de Introdução a Cultura Portuguesa II
- História de Portugal a partir do Barroco com base no texto: “O homem Barroco Português”
A Noção de Pátria vai se modificando entre os séculos. No séc. XVI a pátria era predestinada por Deus, assim como os reis. Em Os Lusíadas, que se diferencia de uma epopeia grega por ser uma epopeia renascentista, e que por isso nos apresenta heróis ao invés de UM ou O herói, no caso, em Odisseia há Ulisses, enquanto em Os Lusíadas os heróis são a nação e o povo português , havia os homens escolhidos para serem os heróis, havia a exaltação desse povo, de suas conquistas e das grandes navegações portuguesas. E não era apenas Portugal que se julgava uma nação predestinada por Deus, outras nações europeias também, pois essa era a concepção do séc. XVI; expandir a fé e o império. Em Viagem na minha terra, já no séc. XIX, há um olhar romântico sobre a terra. A ascensão da burguesia e do liberalismo, somadas a melancolia e decepção do homem barroco português, que não conseguia mais achar o seu lugar no presente, que caiu no ostracismo por não ter mais a quem servir , por não querer servir ao rei vigente, e que sofria estrangulado por glórias do passado, dá lugar a uma forte crítica feita por Garret a esse sentimento burguês individualista e corrompido. A pátria já não é mais a pátria gloriosa de antes, o Portugal católico já se aproxima do Realismo, figuras pertencentes à Igreja são desmistificadas. Há um confronto romântico entre a pureza da natureza e a corrupção dos valores e da terra. A Igreja vai cedendo à fome do capital, e a burguesia vai ganhando cada vez mais representatividade. Era um momento de decadência, de declínio. Essa busca do que era ser português no séc. XIX em meio a tantas transformações, junto às ideias