Cultura organizacional

No estudo da obra das culturas nas organizações brasileiras, os autores abordam uma análise e sua diversidade baseada em traços culturais do Brasil e também em métodos influenciado pelos norte-americanos.
Os traços culturais brasileiros que, no entanto, podem parecer nítidos para alguns e para outros não, por se tratar de um país com diferentes raças e culturas, faz com que qualquer análise das organizações sejam diversificadas em suas abordagens e formas. Para esta análise, foram estudadas as raízes da nossa cultura como também um Brasil mais atualizado.
As raízes são constituídas pelo triangulo racial composto pelos portugueses, índios e negros africanos, formando um caráter influenciado pela cultura européia e africana, católica e maometana, caracterizando assim a formação da sociedade brasileira da época colonial marcada até hoje por seus antagonismos. Nas organizações os traços brasileiros como a hierarquia, personalismo, malandragem, sensualismo e aventureiro, projetando um perfil organizacional brasileiro.
A hierarquia foi herdada das ordens religiosas de Portugal com formas militares que com estas características conquistaram os maiores latifúndios da Europa refletindo na colônia brasileira incorporada também pelo senhor de engenho com os escravos. Por outro lado, a grande colonizadora do Brasil foi a figura patriarcal que estabeleceu um poder aristocrático com obediência e respeito estabelecendo uma relação de modelo moral entre governantes e governados, implicando múltiplas possibilidades de classificação da sociedade.
Em relação ao personalismo que se deu através da relação patriarcal sobrevivendo até hoje em nossas relações de trabalho, misturando uma relação puramente econômica com laços pessoais de amizade. Entre as raízes deste comportamento, há a influência do africano por sua ternura, bondade, deixando traços de afetividade e intimidade. Assim acontece em nossas empresas, as relações de amizade e intimidade entre patrão e empregado geram