Cultura imagética
O conceito de hábito ou costume valorizado pelo pensamento de Hume induz a idéia de casualidade, causa e efeito que surge do contato com acontecimentos e imagens repetidamente. O autor considera a possibilidade desses eventos observados não se repetirem sempre num padrão. Assim, o conhecimento se inicia no hábito de relacionar idéias, a partir de um julgamento ou uma escolha.
Segundo Ostrower, “as associações compõem a essência de nosso mundo imaginativo. São correspondências, conjecturas evocadas à base de semelhanças, ressonâncias íntimas em cada um de nós como experiências anteriores e com todo um sentimento de vida.” (Ostrower, 1993). Sendo assim, estas associações nos amplia a imaginação, possibilitando um mundo experimental de pensamentos e hipóteses, nos capacitando para atuar, associar, manipular e encaminhar estas associações em determinados rumos para criar e recriar. Na perspectiva de Hume, o hábito de associar é que dá origem ao conhecimento; não há um padrão de beleza único, o que torna o gosto livre. O padrão de gosto verificado na maioria dos alunos segue esse pensamento, eles gostam de algo porque estão habituados e inseridos em uma realidade que os induz a esse gostar, o juízo de gosto é associado ao senso comum ditado pela mídia televisiva ou internet.
Uma atividade muito interessante foi