Cultura, familia e sociedade
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INTRODUÇÃO A partir do momento em que a família não consegue cumprir sua função social, surgem as demandas para o Serviço Social. Outras vezes, essas demandas estão na sociedade e acabam impondo seu reflexo na família. O profissional de Serviço Social deve transceder a demanda institucional, passando para a demanda sócio-profissional, compreendendo-as em sua totalidade, nas suas contradições e na sua relação com a sociedade, criando condições para que a família cumpra a sua função social. Esse profissional também deve ser despido de todas as formas de discriminação, promovendo a garantia dos direitos, dos cidadãos e possibilitando a sua autonomia, conforme está previsto no projeto ético-político da profissão. Aqui faremos o estudo de caso da família Almeida, objetivando o acompanhamento dessa família em situação de vulnerabilidade social e enfatizando os aspectos operacionais, ou seja, estratégias, procedimentos e instrumentos para ação.
As famílias constituem a instância mais básica da sociedade, na qual o sentimento de pertencimento e identidade social é desenvolvido e mantido, onde são transmitidos os valores e as práticas culturais.
Nas áreas de abrangência dos CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), existem famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza e/ou da fragilização de vínculos afetivos.
A família Almeida encontra-se em situação de vulnerabilidade social e a primeira medida a ser tomada é o acolhimento da mesma pelo CRAS de referência de território.
O acolhimento das famílias nos CRAS é uma estratégia fundamental para a criação e fortalecimento do vínculo entre o serviço, a família e a comunidade. È necessário que as famílias identifiquem o CRAS como local de referência e porta de entrada na busca de apoio e acesso aos serviços sócio assistenciais e sua