O conceito de família na antropologia
Faculdade de Ciências Sociais - Departamento de História
RELATÓRIO II: FAMÍLIA
(1 º semestre de 2013)
Professora: MARIZA WERNECK
Aluna: MARIANA ALCÂNTARA FERREIRA
SÃO PAULO, ABRIL DE 2013.
1. Introdução:
Para entender essa unidade de estudo sobre o conceito de família amplamente discutido na antropologia principalmente após século XX deve-se pensar primeiramente sobre o conceito de cultura que está presente nas sociedades como algo praticado, (re) atualizado e até mesmo preservado pelos homens. Engana-se ao pensar que a cultura é apenas uma forma isolada de comportamento, pois, ela deve ser pensada como uma forma integrada de práticas realizadas e compartilhadas por membros da sociedade inseridas num meio de herança social transmitida a cada nova geração.
Um dos pontos iniciais que devem ser levados em consideração é a percepção de que a cultura passa a ser um objeto de estudo da historiografia a partir da terceira geração da Escola dos Annales, presente em Le Goff, Duby, que começarão a observar o social diretamente ligado às tradições ainda presentes em determinado local, ou seja, a estrutura que permanece na sociedade, sua cultura e a sua tradição. A quarta geração da Escola dos Annales é referente a um período que se destacam Chartier, Bakthin, Certeau, Foucault, entre outros, e neste momento há um desenvolvimento notório da História Cultural.
Essa unidade de análise é composta por dois textos de Lévi-Strauss, A família (contido em Homem, cultura e sociedade), alguns capítulos contidos em As estruturas elementares do parentesco e por um texto de Elisabeth Roudinesco A família em desordem. De uma maneira geral, deve-se pensar numa das grandes contribuições desse autor à questão da família: o que a família poderia mostrar sobre a sociedade, o que esta revelaria sobre o social.
2. Discussão Metodológica:
Claude Lévi-Strauss foi um antropólogo, professor e filósofo