Cultura Empreendedora
Na década de 1960, seu sucesso era notável e já existiam 40 lojas e quase 2 mil funcionários.
Mas em meados de 1990, uma crise assolou seu empreendimento, mas graças a um corte drástico de custos, que não poupou nem mesmo o primeiro escalão, Abílio assumiu o controle da empresa e conseguiu recupera-la.
Com a chegada das redes Walmart e Carrefour, buscou crescer em escala, efetuando a compra de redes menores, para enfrentar seus rivais internacionais, obtendo sucesso na rua estratégia.
No ano de 1999, o grupo francês “Cassino”, entrou de sócio minoritário do Pão de Açúcar.
Em 2012 o Cassino elevou sua participação, então Abílio passou a ser o coadjuvante na empresa criada por sua família. Obviamente que, com seu perfil e temperamento forte, não aceitou esse papel, vendendo então, suas ações no grupo GPA.
Encontrou na BRF a chance de voltar aos holofotes, instituindo uma ampla reestruturação, que incluiu 2 mil demissões, venda de negócios deficitários e uma nova estratégia internacional. O lucro da companhia saltou de 700 milhões em 2012, para 2,2 bilhões em 2014, e o valor de mercado da empresa subiu de 37 bilhões para 55 bilhões. [
Acabou que, no final de 2014, Abílio comprou ações da empresa Carrefour e tomou lugar no concelho da empresa.
A capacidade de se reinventar talvez seja um dos traços mais marcantes na trajetória de Abílio. No tempo de escola, baixinho e gordinho, teve que aprender a se defender dos valentões do colégio. Aprendeu a bater e tomou gosto pelas brigas – já casado e com filhos, estava ele no transito trocando socos com outro motorista que o “incomodou” por buzinar sem parar no trânsito.
O temperamento mercurial, acabou se tornando sua marca