Culinária na Mesopotâmia
As principais fontes de alimentação da Mesopotâmia consistiam em cereais, como a linhaça, mais tarde e em especial, a cevada, a partir da qual produziam cerveja; o arroz, que foi introduzido por volta de 1500 a.C.; variados tipos de queijos, sendo mais de 20 variedades, o que indica domínio em técnicas de fermentação de laticínios. Os embutidos são raramente mencionados, a não ser um tipo de chouriço preparado com a tripa do intestino de bode; além da abundância de peixes do mar e de rio, além de variados tipos de crustáceos e moluscos. Os peixes eram dissecados e conservados em salmoura (por volta de 2000 a.C.). As carnes também podiam ser conservadas desta forma, mas eram especialmente conservadas em barricas de óleo vegetal (oliva).
Os alimentos podiam ser fervidos em água, algumas vezes misturados com gordura, no vapor, assados ou cozidos sobre brasas. Os pratos eram acompanhados de variados tipos de carne vermelha, como a de boi ou vaca, carneiro, cabra, cervos e gazelas, bem como peixes, pássaros, aves domésticas, na maioria das vezes grelhadas ou tostadas. Estas carnes também podiam ser cozidas ou guisadas em caçarolas de barro ou em caldeiras de bronze, acompanhadas por ricos molhos condimentados com um sabor predominante de alho. Uma curiosidade para os dias de hoje é que comiam também cobras e sapos.
Quanto aos vegetais, estes eram cuidadosamente preparados. Os mesopotâmicos apreciavam também sopas, diversos tipos de queijos, frutas frescas, secas ou cristalizadas, bolos delicadamente aromatizados de todas as formas e tamanhos, servidos com cervejas de diversas qualidades e vinho da Síria. Não há indicação exata do tempo de cozimento e da temperatura, e como não conhecemos o significado dos nomes Acadianos de certos alimentos, é impossível reproduzir estes pratos hoje em dia. Entretanto, esta culinária refinada que indubitavelmente é a ancestral da cozinha Árabe e Turca. Métodos de conservação de alimentos
Os métodos de