Culinaria
A história de uma arte
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Um percurso pela história dos utensílios de mesa
Posted on 13 Junho 2012 by saberescruzados
Cutipol. Talheres
Caldas das Taipas é o epicentro da cutelaria nacional. Aqui se localizam algumas das empresas mais importantes, empresas estas que, através da produção de utensílios de mesa, levam Portugal ao mundo. Exemplo desta globalização advém da Cutipol, que vende para as mais prestigiadas lojas dos Estados Unidos da América, Japão e Europa, serve hotéis conceituados, fornece governos e grande parte das embaixadas portuguesas espalhadas pelo mundo. Outra referência é a Herdmar, empresa que exporta mais de 80% da sua produção, um pouco por todo o mundo, estando presente nos cinco continentes. A expansão desta empresa começou nas colónias Portuguesas em África, marcando presença, por exemplo, no Japão, Brasil, E.U.A., Líbano, Emirados Árabes Unidos ou Israel.
Conhecedores do que é hoje a cutelaria, abandonámos o presente e fomos à procura das suas origens. Este texto resulta de um conjunto de informação recolhida e tratada, porque o trabalho de campo, isto é, a investigação direta, não é fácil para tão jovem idade e conhecimentos elementares.
Cabe, então, a pergunta: “Será a cutelaria filha da revolução industrial? O garfo, a faca ou a colher, enquanto utensílios de apoio à refeição, sempre se apresentaram à mesa na forma como os conhecemos?”
Talheres com figuras mitológicas
Recuando no tempo, podemos considerar o Homo Habilis o primeiro cutileiro da História da Humanidade, pois fabricou os próprios instrumentos de corte, utilizando primeiro o sílex, depois o bronze e o ferro. Fruto da necessidade e das circunstâncias da época, a faca tornou-se o mais antigo dos talheres, há 2,5 milhões de anos, servindo para caçar, cortar, para defesa pessoal e até para rituais diversos. Na idade do bronze