culinaria maia

Alvarez de azevedo
A primeira impressão que temos de Noite na Taverna é a de uma obra isenta de humanidade. Tudo aqui paira num reino que não é, evidentemente o deste mundo.
As cenas ocorrem em algum lugar, numa taverna quelquer. Um dos personagens cofessa ter combatido sob as ordens de Napolião . Acrescenta-se que estão todos bebados, em estado de semi-consciencia, de semi-responsabilidade. Histórias impregnadas de crimes de todas as modalidades possiveis e imaginárias: do simples assassinato pela posse de uma mulher até o incesto. De amor e ódio são todos os casos – amor e morte que é bem a constante dramatica de toda a obra. Mas em a Noite Na Taverna o amor é encarado como exclusivamente como elemento de perversidades e coisas absurdas, prazeres delirantes e sempre num plano de absoluta fantasia. Rapazes que intoxicam mulheres para poder possui-las , que levam a dehonra as lares que os acolhem, que só espalham--- na sede do amor e na traíção da carne--- desesperos e crimes por onde passam.
Alvares de azevedo: Como fugir da monotomia que tanto o aflingia?
Noite na Taverna expoe, antes de mais nada, sentimentos de ordem puramente intelectuais, poca relação tendo haver portanto , com a biografia do poeta, pelo menos na parte objetiva de sua vida.
Mario de andrade acentuou que o amor sexual repugnava ao poeta e que pelas “suas obras é dificil reconhecer que tivesse a experiencia deles”. Tentaremos tambem a explicaçao de seu estado de alma, das razoes do tedio, da misantropia, da mortal tristeza que o visitava depois de algum tempo de agitação. Cuidava tam somente dos estudos e dos livros , sem amores e sem grandes amizades, em breve viu-se visitado pela tristeza e em seguida pelo tédio, que não mais o deixaria. Percebe-se que não encontrou companhia --- namorada ou admiradora—que justifica-se a sua presença nos bailes.
“É uma sina minha que eu amasse muito e ninguém me amasse.”
“Não sinto que eu ame nenhuma delas. Sentia isto sim, necessidade de amar, de