Maias
Economia
Os
maias tiveram ampla habilidade para desenvolverem um sistema de trabalho bastante organizado. Por meio de vários mecanismos de controle e distribuição, as cidades maias promoviam a distribuição de alimentos para toda a população
Em
geral, a dieta alimentar era composta por agave, cacau e algodão. Portadores de uma rica cultura material, os maias também conseguiram articular uma vasta atividade comercial.
Religião
A
observância do movimento dos astros e dos fenômenos climáticos trazia ao pensamento religioso maia uma noção de que os fenômenos eram marcados por uma repetição. A circularidade temporal influenciava, até mesmo, a origem do homem na terra. Segundo
o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os deuses criaram primeiro os seres que não possuíam consciência de si e, por isso, não poderiam adorá-los.
O
homem surgiu após dois grandes dilúvios, que varreram as primeiras versões humanas feitas a partir de barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses resolveram criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de sua própria existência, os homens deveriam reverenciar os deuses. Os
templos maias, inspirados em uma escada para o céu, possuíam degraus que alcançavam um determinado topo. Durante os rituais religiosos, a subida do sacerdote ao topo do templo representava a aproximação destes homens com os deuses. Segundo a cosmogonia maia, o mundo era plano e dividia-se entre quatro regiões de diferentes
Ah Puch
Os maias também acreditavam na existência de um submundo habitado pelos mortos. Ah
Puch, O
Descarnado, era a divindade que controlava esse local. Itzmna
O principal deus dos maias era
Itzmna,
considerado o rei dos céus.
Ixchel
Ixchel, esposa de
Itzmana, era uma deusa responsável pelas chuvas e também pelas