Cuidados paliativos

Atualmente, a saúde pública no Brasil e as condições dos serviços oferecidos a toda população Brasileira tem sido temas de grande destaque na área da saúde. Dentro da discussão destes temas, a Medicina Paliativa tem ganhado espaço privilegiado. O objetivo do trabalho desenvolvido pela Medicina Preventiva refere-se ao alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar. Os Cuidados Paliativos foram definidos pela Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Porém, no Brasil, ainda há muito o que ser feito para que as atividades relacionadas a Cuidados Paliativos deixem de estar longe de se tornarem realidade. É preocupante o declive no gráfico de eficiência que passa hoje a saúde pública brasileira.
No século vinte ocorreram importantes avanços em todas as áreas do conhecimento científico e muitos benefícios realmente foram trazidos por eles. Na medicina, houve um grande avanço tecnológico, infelizmente acompanhado de uma gradual decomposição da tradicional relação de confiança entre médico e paciente. Nossa medicina atual está mais fria e sistemática.
De acordo com a realidade brasileira, se vê uma saúde pública de qualidade ruim, que é procurada apenas pelas pessoas que não possuem nenhum Plano de Saúde, apesar dos avanços positivos que se obteve desde a Constituição Federal de 1988, destacando o ano de 1990, no qual se fundou o Sistema Único de Saúde (SUS), através da Lei nº 8.080. Nesses anos de SUS, os avanços não escondem as dificuldades que ameaçam a própria manutenção das conquistas. Ninguém desconhece que, nas condições atuais, há limitações importantes à efetivação dos princípios e das diretrizes do Sistema Único de Saúde. Teoricamente, o conceito do SUS é ótimo, mas na prática não é