Cuidados paliativos
Portanto, mais de 1 milhão de brasileiros morrem por ano em nosso país, dos quais 700 mil em hospitais e, apenas 200 mil em residências; boa parte, simplesmente, morre – sem assistência adequada, seja física, seja psicológica, seja socioespiritual, em meio à perplexidade e ignorância dos familiares, sobre o que seja o processo de morrer.
Segundo a OMS publicou em sua primeira definição de Cuidados Paliativos em 1990: “Cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a tratamento de cura. O controle da dor, de outros sintomas e problemas psicossociais e espirituais é primordial. “Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida, dos pacientes e seus familiares que enfrentam doenças que ameacem a continuidade de vida, por meio da prevenção e do alivio do sofrimento. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. Com base no princípio bioética da autonomia do paciente por meio do consentimento informado, possibilitando que ele tome suas próprias decisões, no princípio da beneficência e da não-maleficência, os Cuidados Paliativos desenvolvem o cuidado para ao paciente à qualidade de vida e à manutenção da dignidade humana no decorrer da doença terminalidade da vida, na vida e no período de luto.