Crônica - Acordo Ortografico

Crônica - Acordo Ortografico

Hoje vou falar sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa, esse mesmo acordo que muitos fazem questão de criticar, sobre a afirmação de que o mesmo se trata de um genocídio cultural, estético, racional e político, ver este tema sobre essa forma pode ser um exagero, já que o acordo muda apenas cerca de 2% das palavras que normalmente usamos.
Esta é uma mudança inevitável
A língua está sempre em constante evolução, nos devemos nos adaptar e chegar a um acordo com todos que falam e a utilizam. Ficar orgulhosamente sós a escrever consoantes que ninguém lê, é o mesmo que dizer que o "verdadeiro português" era aquele usado do D. Diniz e que hoje, 99% das pessoas letradas não conseguem, pura e simplesmente, compreender.
É verdade que existem alguns absurdos no novo acordo como foto-reportagem que passa a ser fotorreportagem (com um érre a mais, que não pertence nem a “fotor” nem a “rreportagem”) isto é exigido, pela perda do hífen, que também ocorre em minissaia, ora, que artigo de vestuário é que é mini? É a “ssaia”, só pode.
Como toda mudança, esta também tem seu lado bom e seu lado ruim, pois não há como realizar um acordo bom apenas para um dos lados, porem é importante enfatizar os benefícios que a língua portuguesa melhor unificada ira obter mundialmente, em diversos aspectos, economizando muito em publicações de livros e softwares que poderão traduzidos e lidos igualmente em todas essas nações e também o melhor entendimento adaptação de estrangeiros a nossa língua o que permite maior interação com outros países aumentando assim a importância de nossa economia e cultura no cenário mundial.
O acordo já foi feito e agora devemos nos adaptar, sabendo que o mundo não para e a nossa maior forma de comunicação também não.