Crítica Nicolau Maquiavel
MÁXIMA DE NICOULAU MAQUIAVEL
Estevão Machado Athaydes1
Daniela de Oliveira Pires2
RESUMO: Este trabalho analisa o valor histórico da obra O príncipe, de Nicolau
Maquiavel, escrita originalmente em italiano no século XVI. O exemplar que serviu de fonte a esta resenha foi traduzido para o nosso vernáculo por Antonio CaruccioCaporale e publicado pela editora L&PM, 2006. 176 p.
Palavras-chave: Maquiavel, o Príncipe, Ciência Política.
INTRODUÇÃO
Niccolò Machiavelli, ou Nicolau Maquiavel, como é conhecido nos países de língua portuguesa, é considerado o percursos da Ciência Política, pois sua obra máxima:
O Príncipe, é uma tentativa de objetivar o estado real para a conservação da ordem vigente. Nesse livro, o qual Maquiavel dedicou ao rei Lourenço de Médici, o magnífico, ele coloca em foco, de forma positiva, isto é, sempre fazendo paralelos com fatos históricos objetivos, a maneira como os Estados e Governos são formados e mantidos e, ainda, como um soberano, a partir da prudência – experiência advinda de fatos préocorridos – deve proceder, a fim de manter e expandir o seu reino.
A Obra de Maquiavel é dividida em vinte e seis capítulos, os quais recebem, cada um deles, um título, porém, de forma implícita, o livro pode ser divido em três grandes partes. Na primeira delas que se inicia no capítulo I: “Quanto são os tipos de principado e como conquistá-los”, até, o capítulo XII: “Dos vários tipos de exército e dos soldados mercenários”, assunto que é conduzido até a última parte do livro, que trata de uma espécie de normas e conduta que o príncipe deve ter com a finalidade de se manter no
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Acadêmico do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil
Docente do Curso de Direito Ulbra Guaíba
2 poder. Capítulo XV: “ Das coisas pelas quais os homens e sobretudo os príncipes são louvados ou injuriados”, até o capítulo XXVI: “Exortação à tomada da Itália e a sua libertação dos