CRÍTICA BENTHAM E MILL: PRINCÍPIO DA UTILIDADE
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BENTHAM E MILL: PRINCÍPIO DA UTILIDADE O Princípio de Utilidade, de Jeremy Bentham, consiste em que a “Natureza colocou a humanidade sob o governo de dois mestres soberanos, dor e prazer. É só para eles que apontam o que devemos fazer, assim como determinam o que devemos fazer. Por um lado, o padrão de certo e errado, na cadeia os outros de causas e efeitos, são fixadas a seu trono. Eles nos governam em tudo que fazemos, em tudo o que dizemos, em tudo o que pensamos (Cap. 1)". Para Jeremy, a escolha certa a se fazer é aquela que trará maior felicidade para a maioria das pessoas, afirmando que felicidade é a experimentação e a soma do prazer e ausência da dor. Concordo com Bentham em certas partes. Por exemplo: um suicida. Um suicida estará agindo dessa forma para aliviar suas dores (perspectiva individual), que é aceitável de acordo com o princípio, porém se pensarmos no indivíduo e na decisão de suas ações perante a comunidade, será que a comunidade concordaria ou ficaria “feliz” com a decisão individual desse suicida, e será que este estaria levando em consideração os demais indivíduos? Tenho certeza que o ser humano busque sempre a felicidade do maior número de pessoas, porém se nossos interesses falam mais alto, não tenho certeza se não faríamos o que fosse melhor para nós mesmos. Bentham criou um método de cálculo mental, afirmando que a escolha certa é baseada nos seguintes itens: intensidade, duração, sua certeza ou incerteza, sua proximidade ou longevidade, fecundidade, pureza e sua extensão. Me parece um pouco confuso, pois se a intensidade da minha felicidade for muito grande e eu a alcance em um longo prazo, ou então se a intensidade for pequena e eu esteja próxima a alcança-la, qual seria a melhor opção a escolher? E se a duração da felicidade for pequena mas for algo certo? Ou a duração da minha felicidade for grande mas não for algo certo; qual será me traria mais