Inclusão escolar
Na primeira Conferência da Rede Ibero-Americana de Organizações Não Governamentais de Pessoas com Deficiência e suas Famílias realizada em Caracas na Venezuela, discutiu-se a inclusão dessas pessoas na saúde, educação, moradia e trabalho.
O termo inclusão já está implícito a ideia de exclusão, pois só as pessoas excluídas poderão participar da inclusão qualquer que seja ela.
Os sistemas educacionais também precisam ser mudados, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo apenas uma minoria.
A inclusão valoriza a diversidade, garantindo assim, a participação de todos em todas as oportunidades independentes do indivíduo. Busca a inclusão e permanência escolar de alunos com deficiência no ensino regular.
As próprias instituições excluem esses alunos, criando dificuldades e desafios e mantendo-os em espaços especializados. O papel do professor também é considerado nesse aspecto, porque tanto as instituições como os professores estão costumados a trabalhar com homogeneidade e não com diversidade.
Hoje, a cultura das escolas, é focar nas deficiências dos alunos, no déficit de atenção, na hiperatividade e, claro, incompetência do aluno. Não se pensa que a deficiência está no processo ensino-aprendizagem e também no papel do professor nesse processo.
Para que a inclusão se efetue é preciso de modificações profundas e importantes no sistema de ensino, nos valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma como reflexão dos professores, direções, pais, alunos e comunidade. Jamais haverá inclusão se sociedade escolher os incluídos. Segundo Kunc, o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana.
O marco histórico da inclusão foi em junho de 1994, com a Declaração da Salamanca, Espanha, realizado pela UNESCO na Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais. O Brasil também participa da