Crítica acerca do filme escritores da liberdade
O filme é baseado em uma história real na qual a professora cheia de sonhos e expectativas, Erin Gruwell, se depara com uma realidade totalmente do que imaginava. A professora é designada a dar aulas de Língua Inglesa e Literatura para a pior turma de 2º ano do ensino médio, a 203. A direção da escola é totalmente desinteressada em contribuir para uma formação de qualidade para esses alunos, pois a maioria deles é oriunda do mundo marginalizado pela sociedade. Desse modo, ao invés de promover a inclusão desses jovens, a instituição contribuía para a exclusão ou uma espécie de corroboração dessa situação de criminalidade e preconceito racial presentes na realidade de cada um. Num primeiro momento a professora é rejeitada pela turma por ser branca como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Aí é importante ressaltar as visões do professor conforme Inês Assunção em seu texto “Da condição docente: primeiras aproximações teóricas” aponta que o docente deve estabelecer uma relação com seu público. Assim a relação de alteridade entre eles, num primeiro momento não permitia que Erin desempenhasse seu papel de prodessora. Mas ao perceber os problemas enfrentados pelos alunos, Gruwell abandona as didáticas tradicionais e adota novos métodos de ensino, mesmo contra a vontade da diretora, que sempre em seu discurso tentava desmotivar a professora. Ela utilizou de livros que tratavam de tragédias da humanidade, como o livro “Diário de Anne Frank” afim de que percebessem a necessidade da tolerância mútua e mesmo com as barreiras encontradas é possível dar a volta por cima. Além disso, a senhora G, como era chamada em classe, distribuiu um caderno para cada aluno para que escrevessem diariamente o seu cotidiano, desde suas frustrações até seus sonhos e metas. Com o tempo os próprios alunos passaram a se empenhar nessa atividade e foram se