Resenha
O filme “Escritores da Liberdade” abordam problemas psicossociais e culturais que atingem a escola moderna como a boicote às aulas, a diversidade dos grupos cada um com o seu código de honra a ser seguido, cada um no seu canto ou espaço; o aumento de índices de violência entre os jovens deixando a escola de pernas para o alto.
O referido filme é baseado em uma história real de Enin, professora de língua inglesa e literatura para uma classe de alunos resistentes aos seus ensinos, alunos tais como adolescentes que estão cumprindo pena e todos estes reféns também de gangues.
A professora Enin tem um grande desafio, qual seja, ensinar esta turma problemática e no desenvolver do seu trabalho percebe que este deve se estender para além da sala de aula. Ela visita, por exemplo, um museu do holocausto (massacre dos judeus durante o Nazismo), fazendo com que os jovens reflitam sobre os efeitos ideais de “gangues”.
O ensino de Enin consiste em entregar aos alunos um caderno para que estes esbocem sobre os aspectos de suas vidas, criando assim, um projeto de leitura e escrita, iniciando com o livro “O diário de Anne Frank” em que estes jovens poderão registrar em cadernos o que quiserem acerca de suas vidas, soltando assim, as amarras de angústias e preconceitos sofridos em casa, na sociedade e na escola, abrangendo conflitos internos, familiares, sociais, raciais e etc. O objetivo deste método de ensino foi instigar nos alunos o despertar da identificação da empatia. Enin utiliza-se de uma maneira de ensino mais humanista, sem perder o foco do objetivo educativo. Em um primeiro momento ela tentar utilizar um método mais tradicional de ensino que não funcionou muito bem recebendo assim, inúmeras indagações, posteriormente ela analisa a diversidade dos grupos e depois desenvolve o pensamento crítico destes jovens, fazendo-os pensar na realidade criada por eles, despertando assim, a