Crticas a gestão do conhecimento
É conveniente citar aqui a distinção feita por Michael Polanyi (1966) apud Nonaka (2002) entre conhecimento tácito e explícito, explicando que o conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e comunicado, contudo o conhecimento explícito ou “codificado” refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal e sistêmica, observando que os seres humanos adquirem conhecimentos criando e organizando ativamente suas próprias experiências, ou seja, comprovando as próprias crenças como forma de obter conhecimento. Já Spender (1996) apud Oliveira (2001), propõe que o conhecimento tácito no local de trabalho possui três componentes: o consciente, que é facilmente codificável, pois o indivíduo consegue entender e explicar o que está fazendo. O automático que é aquele que o indivíduo não tem consciência de que está aplicando e que está desempenhando de forma não consciente. E o componente coletivo que diz respeito ao conhecimento desenvolvido pelo indivíduo e compartilhado com outros, mas também ao conhecimento que é resultado da formação aprendida em um contexto social específico.
Existe dentro das organizações um elevado número de in formação e conhecimento e administrar isso tem sido o principal desafio dos gestores e lideres das empresas, no que diz respeito ao conhecimento explícito ou seja aquilo que se pode mapear e escrever ou sistematizar, as organizações estão cada vez mais criando procedimentos e normas para garantir que pelo menos esse conhecimento permaneça na empresa e seja facilmente resgatado e sirva como base de aprendizado para treinamentos de novos colaboradores. Para isso as empresas estão cada vez mais buscando certificações como ISSO, TS, pois esse tipo de norma exige que a empresa tenha um mapeamento de todos os seus processos de maneira a garantir a continuidade e manutenção das operações sem afetar o cliente.
Quando falamos de conhecimento tácito, ou seja, aquele que faz parte da formação