cronicas: fronteiras de uma narrativa historica
por: luciano s. senna
As crônicas tem seu papel fundamental na nossa história escrita e documentada, pelo fato de enumerar diversos pontos que geralmente não são abordados por muitos historiadores em suas pesquisas pois tratam se de fontes mais superficiais, ou seja que se modificam ao serem transmitidas e com o passar do tempo.
Por outro lado trata de uma série de acontecimentos que elucidam fatos acorridos em um período ou época, com relação as suas fontes de pesquisa são dependentes de influência dos seus propagadores e contam com um caráter informativo, tratando principalmente dos acontecimentos de uma cidade, região ou época classificando se entre a história e a literatura, possuindo caráter figurativo, não trabalhando em muitas vezes com fatos reais.
As informações contidas nessas obras tratam-se de recortes da realidade, sendo assim o seu nível de veracidade diminui de acordo os fontes que em muitos casos são duvidosas, os cronistas tentam relatar alguns fatos aos quais eles não tem conhecimento documentado ou seja neste conceito o historiador aborda a história oral, como principal fator historiográfico. No contexto ressalta-se a crônica como uma espécie de história mais não se trata bem disso, a crônica nasceu como texto literário ao qual e enfatizado os acontecimentos sociais de um povo seu conteúdo e volátil quando nos aprofundamos, pelo simples fato de serem textos literários que as vezes tornam-se sátiras ou mostram um conteúdo demasiadamente fictício recobrindo os fatos verídicos de acontecimentos históricos, podendo também servir como um complemento de estudo mais aprofundado quando colocamos em evidencia alguns detalhes como a conduta de um povo numa determinada época.
A relação do cronista com o historiador e controversa pois enquanto o cronista tenta mostrar alguns pontos que condizem com a temporalidade de acontecimentos, ou seja o modo como eram acometidos naquela época do