Cronica

Natalia Zarpellon Todescato

Curso: Biomedicina

Professor: João Bonatto

12 pares de nervos do Sistema Central
Crônica

Mais uma semana se iniciava, a principio iria ser igual as outras, era a última semana do mês. Peguei o trem com destino a Unisinos para mais um dia de aula, mas naquela manhã senti que alguma coisa estava estranha, me sentei como de costume e cuidei para ver se não havia nenhum idoso por perto. Ao parar na próxima estação senti um cheiro (nervo olfáctico I – responsável pela capacidade de sentir cheiros, odores) dos freios queimando, nunca tinha sentido aquele cheiro, e isso começou a me preocupar, olhei (nervo óptico II – capita informações através das cores e luminosidades) para os lados analisando como as pessoas estavam reagindo aquela situação, alguns mostraram-se agitadas, inquietas, enquanto outros estavam distraídos mexendo em seus celulares ou mesmo lendo seus livros.
A fumaça que saiu dos freios começou a entrar nos vagões, era uma nuvem preta que aos poucos foi deixando os olhos das pessoas avermelhados e suas pupilas dilatas (nervo óculomotor III – músculo ciliares, pupila), principalmente os meus, fechei os olhos e logo em seguida percebi que as pessoas não paravam de olhar de um lado para o outro (nervo troclear IV – músculo oblíquo superior do olho, movimento de giro do olho) para ver se alguém tomava alguma providencia, ninguém sabia dizer o que estava acontecendo, nenhuma informação era nos passada. O destino final ficava cada vez mais perto, e os acontecimentos só pioravam. Chegando perto da estação de Canos, o trem simplesmente parou, aquelas pessoas distraídas já ligavam para emergência, pois não tínhamos como sair do trem, as portas não se abriam. Começou a me dar algum tipo de alergia nos olhos e no couro cabeludo, a respiração já estava bem complicada e para piorar a situação atacou a minha rinite (nervo trigêmeo V - ramo lacrimal, frontal e nasociliar oftálmico V1 – couro cabeludo, pálpebras, nariz e