Os Maias
O Roteiro da ida a Sintra
Carlos tinha como principal objectivo ir a Sintra ver Maria Eduarda, para tal convidara Cruges para o acompanhar.
Antes da ida a Sintra Carlos apos ter encontrado a casa de Cruges na RuaS. Francisco, perguntara a este se alguma vez fora a Sintra . “...E terminou por confessar que desde os nova anos não voltara a Sintra. O quÊ! O maestro não conhecia Sintra?” Pg. 258
Desde aí para Carlos, Cruges teria de realizar tudo o que Sintra oferece aos seus convidados, desde as peregrinações, a beber água á Fonte do Amor, entre outras. Ao que Cruges dissera “-A mim o que me está a apetecer muito é Seteais; e a manteiga fresca.” Pg.259
A partir desse momento, partiram. Passaram pela “Porcalhota” onde apreciaram gastronomia da zona e mesmo antes de chegar a Sintra passaram pela charneca que lhes pareceu infindável.
“Chegavam as primeiras casa de Sintra, havia já verduras na estrada, e batia-lhes no rosto o primeiro sopro forte e fresco da serra. E a passo, o break foi penetrado sob as árvores do Ramalhão. Com a paz das grandes sombras, envolvia-os pouco a pouco uma lenta e embaladora sussuração de ramagens e como o difuso e vago murmúrio de águas correntes.” Pg.261
Nesta descrição podemos identificar o sentimento de Carlos para com o reencontro com Maria Eduarda, uma serenidade cheia de melancolia em harmonia com os sons descritos na paisagem.
Todo este encontro com a natureza estava a ser encantador para o artista Cruges este “Parara diante da grade de onde se domina o vale. E dali olhava, enlevadamente, a rica vastidão de arvoredo cerrado, a que só se vêem os cmos redondos, vestindo um declive da serra como o musgo veste um muro, e tendo á quela distância, no brilho da luz, a suavidade maciade um grande musgo escuro(...)”Pg.269 assim descrevera a paisagem como se esta fosse uma musa, uma deusa para si e para a sua vida.
Mas além da paisagem para Cruges o que era mais encantador era o mais simples dos