Cromatografia
Campus de Rio Paranaíba
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
QAM 311 – Métodos de Separação em Química Ambiental
Cromatografia em Papel Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina QAM 311.
Rio Paranaíba – MG
Junho de 2013
1- Introdução
Consiste em uma técnica de separação de misturas e identificação de seus componentes. A separação por sua vez, depende da diferença de afinidade entre o analito da fase móvel e a fase estacionária. Por sua vez, a afinidade entre esses diferentes compostos (da mistura e do eluente), depende das forças intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar entre outros.
Para entender melhor em que se baseia a cromatografia, é comum fazer analogia à um grupo de insetos composto de abelhas e moscas que sobrevoam uma flor. Enquanto as abelhas apresentam maior “afinidade” com a flor e são atraídas por elas, as moscas passaram sem desvios.
Há diversos tipos de cromatografias disponíveis para a realização dos mais diversos experimentos. Eles podem ser classificados de acordo com:
-Sistema Cromatográfico: pode ocorrer de duas formas básicas: em coluna (como a cromatografia líquida e a gasosa), ou na forma planar (como a cromatografia em camada delgada e a de papel, que é a de maior interesse no momento).
-Fase Móvel: a fase móvel pode se apresentar de diversas maneiras, sendo as mais comuns na forma de gás ou líquido que ajuda na separação da mistura.
- Fase Estacionária: fixa, sendo um material poroso como um filtro também se apresenta na forma líquida, gasosa ou quimicamente ligada.
A cromatografia de papel (mais conhecida como CP) é uma técnica de partição, ou seja, o processo é baseado na diferença de solubilidade da fase estacionária líquida na fase estacionária, também líquida. O eluente é uma mistura de dois ou mais líquidos que percorrem a fase estacionária suportada no papel