Crm operacional
No cenário marcado pela globalização, como Chiavenato (2004) afirma , é importante haver uma flexibilidade no interior das organizações. Entretanto, mesmo diante de intensas e rápidas mudanças, das necessidades de adaptação, da concorrência, a modelagem dos cargos continua sendo fundamental. É a modelagem dos cargos ou o desenho organizacional, como um todo, que oferecerá ao funcionário um respaldo para sua atuação. A modelagem não deve engessar o funcionário, mas fornecer a ele segurança e liberdade no agir. A definição das tarefas é fundamental para evitar o retrabalho, o desperdício de recursos e para que haja sintonia entre os diferentes setores organizacionais. O Brasil, que desde a década de 90 por meio dos processos de privatizações tem recebido a entrada maciça de empresas estrangeiras, visa agir de acordo com padrões globais na administração, até por que isto amplia a confiança internacional no investimento e na instalação de plantas no Brasil. Mesmo assim, ainda temos um longo caminho a trilhar no que se refera à análise organizacional, à modelagem de processos e à administração do capital intelectual. Sobretudo nas empresas familiares e no setor público que tendem a atuar de modo mais conservador, mais rígido e mais resistente à mudança.
Certa vez, tive a oportunidade de realizar uma entrevista com uma profissional que buscava uma recolocação no mercado de trabalho. A mesma ficou desempregada após 8 meses de trabalho numa empresa familiar, pois, apesar da diretoria tê-la contratado para implantar um RH dentro da empresa, não lhe foi conferida a autonomia necessária para o trabalho e seus projetos não foram levados adiante. Suas tarefas deveriam ser abrangentes, mas a utilização de sua capacidade ficou restrita aos processos de Recrutamento e Seleção e aos inerentes ao Departamento Pessoal. Essa indefinição na modelagem do trabalho a deixou desmotivada, fazendo com que ele optasse por seu