Critérios de noticiabilidade e fotojornalismo
Os critérios de noticiabilidade, aqueles capazes de tornarem um acontecimento em notícia, ou não, são estudados por diversos pesquisadores que procuram entender melhor o funcionamento do processo de “transformação” que acontece com um simples fato ao se transformar numa grande notícia. No século XX, ampliaram-se os estudos para entender “por que as notícias são como são”. Lippman é o estudioso pioneiro ao propor os cinco primeiros atributos de noticiabilidade, sendo eles: clareza; surpresa; proximidade geográfica; impacto; e conflito pessoal. Já o estudioso brasileiro, (na década de 60), Luiz Beltrão se “aprofundava” e propunha 10 critérios para identificar e julgar os fatos noticiáveis: proximidade; proeminência; consequências; raridade; conflito; idade e sexo; progresso; drama e comédia; política editorial e exclusividade.
Ao estudar os critérios de noticiabilidade propostos pelos autores citados anteriormente neste fichamento, a autora Gislene Silva em 2005 propõe sistematizar várias listagens de “atributos de acontecimento” sendo estes formulados por 13 dos principais teóricos da notícia. Todos esses atributos, de acordo com seus autores possuem as “características necessárias para que fatos fossem selecionados como notícia ”.
Após sistematizar os conceitos, a autora apresenta uma tabelade valores-notícia, que leva em conta os critérios formulados pelos 13 teóricos.
A proposta de Silva contempla 12 critérios, sendo eles: impacto; conflito; polêmica; proeminência; entretenimento/curiosidade; conhcimento/culura; raridade; governo; surpresa; tragédia/drama; justiça.
Em fotojornalismo temos tambem os conceitos da autora Buitoni, para ajudar a definir a natureza jornalística da fotografia a autora sugere dois elementos: o flagrante e o que chama de “embrião narrativo” (“quando a imagem não dá pistas de uma ação continuada”). Já para o autor Barthes a fotografia é um atestado de